terça-feira, 30 de novembro de 2010

Harry Potter e as reliquias da morte.

Vários críticos estão apontando para o novo filme de Harry Potter, como sendo uma criação vazia. Quero dizer, o diretor David Yates não deu algo a mais para a obra, como também não a fez ficar com sua cara. Poderia vim a concordar com isso, apontando que uma direção, qual seja, principalmente quando se trata de uma adaptação é necessário que o diretor coloque nela sua visão da obra. Contudo entra aquela questão extremamente importante, e que convenhamos, o que realmente vai fazer o filme alavancar ( em especial para a produtora), é o que os fãs irão pensar do filme. Neste ponto, acreditem, critica nenhuma é relevada.  

Portando estou aqui como uma fã. Qual realmente sou.



Lembro que quando saiu o último livro da saga Harry Potter, ficava pensando no filme. Em Rupert dando vida num Rony mais sensível em relação á Hermione, querendo conquistá-la . Em Daniel interpretando um Harry perdido e ao mesmo tempo tentando mostrar-se confiante diante dos perigosos que lhe aguarda. Na Emma como uma Hermione entre as questões do coração, e a derrota do bruxo das trevas.
Imaginava também as cenas que me fizeram chorar, e que me fez ficar sem fôlego e apavorada. Tais como, a cena da cobra e da mulher, do Harry e Hermione Riddle, a grande Batalha, a história de Snape, a coragem de Nivelli... e varias outras.

E quando entrei no cinema para assistir o HP7 parte1, podem ter certeza visualizar a visão do diretor naquele filme era a última coisa que passava na minha cabeça, o que realmente queria era ver nua e crua a historia que J.K. Rowling escreveu.  E surpreendentemente foi exatamente isso que vi. Tudo bem que houve cortes aqui e ali, mudança acolá e aqui, contudo a fidelidade deste filme para com o último livro não deixou dúvida. Cenas que foram mudadas, creio, não fizeram muitas diferenças com as demais. Como a presença de Krum , ou melhor, a falta dele, não foi tão relevante – embora adoraria ter visto Rony tirando Hermione para dançar, para afastá-la de Krum. Afinal já que Harry era Harry no filme, e não um ruivo como no livro, não era necessário um Vitor Krum para iniciar a conversa com Elifas  - e sem falar que o símbolo no colar do pai de Luna, apesar do não comentário de Krum, o titulando adorador das trevas, ou melhor de Griwald, não influenciou na continuação da intrigante história do símbolo das relíquias da morte.
A conversa com Duda, antes deste sair com os pais de sua casa, senti uma grande falta, como imaginava que sentiria, queria realmente que a conversa entre os dois tivesse existido no filme, contudo, imagino, os pontos que não mudaria, ou mesmo ajudaria no enredo da história, foi deixado de lado, como qualquer adaptador teria feito.

Imagino que esse foi o critério que também deram ao tirar a cena de Lupin indo procurar os garotos na casa dos Black, apesar de que seria interessante ter visto essa cena, do Harry dando uma pela de uma dura em Remo, o fazendo acordar para a realidade ‘Você é um homem casado e que será pai!’ ( e sem falar que chamar Harry para ser Padrinho, não é preciso ter passado por essa situação XD – então, creio, na parte final do HP7, antes da grande batalha, teremos a visita de Lupin o avisando que é papai e que Harry será o padrinho do pequeno Ted).

Agora um fato que – devido o cuidado de deixar mais fiel possível – deixou a mim, e outros fãs, louca. É a entrada de Gui somente  no HP7 ficou horrível. Ele se apresentando ao Harry então ficou pior- essa sem dúvida foi a pior m... neste filme. ( é neste ponto até que venho a concordar com os críticos – vai adaptar, faça algo que tenha lógica – e o perigo da fidelidade de uma saga é disso, do diretor colocar um elemento meio que do nada no fim da saga, cujo qual era para ter aparecido alguns filmes anteriores.)
Mas tirando esse fato, podem ter certeza amei o filme.
Agora a cena adicionada,  também amei. Harry e Hermione dançando foi lindo! ( que fique claro que não sou H², somente acho fofo a amizade deles, e esse sentimento fraternal que eles possuem).

Mas acho melhor ficar por aqui, afinal a lista de mudança é grande. Contudo como disse, apesar dessas, o filme ficou sim fiel ao livro. Os pontos realmente importante, e aqueles pequenos detalhes que certamente somente viemos a lembrar ao assistir, estava lá.
Agora, como amo ilustração, não posso deixar em  branco a parte dos três irmãos. A ilustração feita nesta parte eu adorei, simples, contudo rica em um traço poético, digamos assim, que fez lembrar desenhos de livros infantis.

E você que nunca leu aos livros de Harry Potter, mas que sempre assistir aos filmes, e ainda não foi ao cinema, não perca mais tempo, corre! Esse filme está imperdível !

 E desculpem-me, que somente agora, as vesperas de completar 2 semanas de estréia de HP7, que eu venho escrever essa minha Crítica (?) em relação ao filme, é que o único momento que tive livre, foi o que eu usei para assistir aof ilme ( três vezes) por que essa semana que passou, na verdade até ontem, estava atarefada com a revista da produtora que trabalho, e portanto sem nenhum tempinho para ao menos escrever um ' Amei o novo filme do HP'... Contudo valeu a pena esperar por um tempinho mais livre, pois pude escrever sem pressa.

espero que tenha gostado!

Bjokas!

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